AFINAL NÃO HÁ NEONAZIS NA UCRÂNIA, NEM CENSURA NO OCIDENTE, E AS CRIANCINHAS SÃO TRAZIDAS PELA CEGONHA
O semanário Expresso veio informar-nos de que a portuguesa Mariana Van Zeller, pela qual nutro uma enorme admiração, apesar de nunca me ter cruzado com ela, tinha vencido 5 prémios Emmy devido à fabulosa série televisiva da sua autoria intitulada “na Rota do Tráfico”, em inglês “Trafficked”, em que nos proporciona uma viagem a vários submundos. A qualidade do seu trabalho é superlativa e a sua coragem pessoal à prova de bala. Vários órgãos da Comunicação Social juntaram-se ao Expresso na divulgação do acontecimento.
Essa série está disponível na
plataforma de streaming da Disney, no canal da National Geographic,
como se pode verificar.
Porque esse episódio era
dedicado ao submundo dos nazis na Ucrânia, local onde nazis do mundo inteiro iam (agora menos) fazer o tirocínio, algo que não pode ser dito
no mundo livre e democrático, onde as verdades – inconvenientes – são apelidadas
de desinformação. Nova terminologia.
O facto do Big Brother censurar
um episódio do National Geographic dedicado aos nazis na Ucrânia é imensamente
perturbador e revelador dos tempos em que mansamente vivemos. É uma evidência do esforço concertado para controlar os conteúdos informativos
e manipular, dito de modo mais suave moldar as nossas perceções, as nossas atitudes, os nossos pensamentos e, consequentemente, as nossas almas e os nossos comportamentos. Denota uma atividade
organizada perigosa, orquestrada, e com a conivência dos operadores.
Movemo-nos, pois, numa Twilight
Zone entre a fantasia e a realidade, entre as cegonhas e os ventres das
mulheres. Na primeira existem nazis e na outra não, aquela em que existimos. Afinal
os nazis na Ucrânia são inventados por espíritos mórbidos e lucubradores ao serviço de potências
estrangeiras sediciosas. Fica para reflexão.
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